Denis Grogan foi autor de diversos livros sobre serviço de referencia, dentre eles o
aqui discutido “A prática do serviço de referência”, que teve sua primeira edição publicada
em 1991 em Londres e chegou no Brasil em 1995. Esta obra é dividida em introdução e mais
seis capítulos.

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Neste capitulo o autor inicia ressaltando a importância do usuário para o funcionamento das bibliotecas, pois são eles que determinaram a questão formulada que é a razão da existência do serviço de referência, onde é necessário haver o contato com as pessoas para que sejam respondidas suas perguntas e que com essas respostas elas fiquem satisfeitas. Afinal, se não existissem usuários as bibliotecas não teriam um propósito.

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Apesar de serviço de referência ser a assistência prestada, a expressão processo de referência começou a ser utilizada nos últimos 30 anos para denominar a atividade envolvendo o usuário. Pode ser dividido em duas partes: a primeira onde se discute o problema com o usuário e a parte em que o bibliotecário executa a busca.

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O autor especifica no capítulo referenciado o assunto no qual ele irá dissertar sobre logo ao nomear o mesmo: A entrevista de referência. Tendo isso em vista, podemos concluir que esse capítulo falará não apenas sobre a importância da entrevista para o serviço de referência como tentara, de forma sucinta e explicada, apresentar o contexto histórico e atual dessa ferramenta utilizado no campo.

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O autor no quinto capítulo da obra apresenta um panorama geral do tema referenciado, posteriormente se aprofundando e abordando tópicos como a estratégia de busca, escolha das fontes, introduzindo também perspectivas em torno do uso da tecnologia, suas vantagens e desvantagens no serviço de referência e busca de informação, finalizando-o com sugestões de leitura.

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Consultas do tipo autor/título ou de localização geralmente não necessitam de
uma busca propriamente dita, um conhecimento das fontes bibliográficas e de
referência, experiência e uma boa memória garantirão que o bibliotecário de referência
saiba exatamente onde encontrar a resposta.

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No capítulo “Resposta”, Grogan permeia pelos principais fatores que decorrem da síntese do processo de busca, que ele destaca como talvez a etapa mais importante do mesmo. Ele o faz enquanto constrói, por meio de exemplificações e explanações, as características que julga serem mais pertinentes e apropriadas à figura do bibliotecário de referência ao praticar tal etapa.

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Qual a finalidade do serviço de referência?  

Uma pergunta que parece ser fácil de ser respondida, no entanto tem sido muito discutida pelos profissionais de referências. Ao qual alguns julgam que sua função é informar o usuário para que o próprio utilize os instrumentos de pesquisas e ele mesmo encontre a resposta para sua pesquisa. Em contra partida outros profissionais fazem a pesquisa completa e fornecem os resultados ao usuário.

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A resenha aqui desenvolvida se apoiará nos capítulos sete e oito da unidade II do livro: Serviço de Referência: do presencial ao virtual. A obra foi criada por Jean Philippe Accart, Autor francês reconhecido na área de referência, além de Professor, Instrutor, e Consultor. Accart também é membro de associações francesas e europeias, participando da IFLA (Federação Internacional de Associações de Bibliotecas).

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O texto aborda questões sobre a responsabilidade do profissional da informação com seus usuários, tanto no aspecto da pesquisa e do acesso às informações quanto no aspecto social enquanto agente fundamental no elo entre ele e a cidadania. Os autores traçam um paralelo histórico sobre como se dava a atuação do bibliotecário na época em que o SR ainda não era tido como ferramenta fundamental nesse processo.

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Ketry Gorete Farias dos Passos, formada em biblioteconomia pela UDESC é ainda
especialista em gestão de bibliotecas escolares pela UFSC, mestre em ciência da informação e
doutoranda na mesma área.

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Miguel Arellano é licenciado em antropologia social, possuindo especialização
na mesma área, é ainda, mestre e doutor em Ciência da Informação, área em que possui
experiência na preservação digital, nas áreas de sistemas eletrônicos de gestão da
informação e publicações eletrônicas, dentre outras.

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[Continua]

O autor Jean-Philipe Accart iniciou seus serviços na área da ciência da informação em 1983
na França e posteriormente na Suíça, com diversos artigos e livros publicados, entre eles o
livro “Les services de référence, du présentiel au virtuel”, ocupando o cargo de pesquisador
da Bibliotèque de la Ville de Lausanne

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A equipe de referência deve ser formada por profissionais qualificados, que possuam as competências necessárias para o desenvolvimento completo da função, que ao longo de sua trajetória profissional tenha desenvolvido habilidades e competências que o ajudem no seu trabalho, deve ser capaz de utilizar bem a tecnologia.

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[Continua]

No primeiro capítulo o autor aborda o que é o serviço de referência presencial,
sendo este um espaço físico onde as pessoas são atendidas e recebem as
informações solicitadas. Esse espaço físico podendo ser bibliotecas, serviços de
documentação ou em arquivos.

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O estudo de caso é um meio para compreender o fenômeno de a atuação de agentes humanos que poderão agregar valor aos serviços de disseminação seletiva de informações, no ambiente de bibliotecas digitais federadas.

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O autor reserva o segundo capítulo de seu livro para tratar do serviço de referência virtual.
De forma didática mostra que esse serviço que constitui o que talvez seja uma das atividades
mais importantes de uma biblioteca, tem muitas nuances e que a forma virtual de presta-lo
não se opõe e nem supera a forma presencial, mas cada vez mais a complementa.

 

[Continua]

Jean-Philipe Accart iniciou suas atividades no campo da ciência da informação em 1983 na
França e posteriormente na Suíça, é pesquisador da Bibliotèque de la Ville de Lausanne
(Suíça) e diretor nas universidades de Berna e Lausanne de estudos do mestrado de
arquivologia, biblioteconomia e ciência da informação.

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”De início a necessidade de criar um verdadeiro serviço de referência (reference desk). Em seguida, avançamos na realização desse objetivo evoluindo por etapas sucessivas um plano estratégico: identificação das necessidades, análises do que existe, definição da missão, elaboração de uma política de referência, construção do espaço, implantação. (D. McAdam)"

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